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A exposição de pinturas dos artistas santa-rosenses Eduardo de Oliveira e Thawane Stéfanie de Oliveira realizada na última semana, pelo Departamento Municipal de Cultura, em parceria com a Fundação Cultural, no Centro Cultural, recebeu a visita de alunos das escolas da Rede Pública de Ensino da cidade.
Turmas da 5ª série da E.M.E.F. Prof. José Roberto Costa Bruno, da professora Deyse, Eliana e Ludmila e também do 9º ano do ensino fundamental da E.E. Vergínio Melloni, turma do Eduardo, acompanhadas pelas professoras Ana Flávia Joaquim e Ana Lígia Valério, marcaram presença no evento.
Na ocasião, Ana Flávia destacou a importância da interação entre os alunos, principalmente para o artista, que tem transtorno do espectro autista (TEA). Segundo ela, a arte é um importante instrumento para o despertar do processo de criatividade de pessoas com TEA, pois ajuda o indivíduo a se expressar e a se desenvolver.
Eduardo é aluno também da Associação de Amigos do Autista (AMA), de Ribeirão Preto – SP. Descobriu o gosto pela pintura quando, ainda, era aluno da Escola Maurílio de Oliveira, também em Santa Rosa. Nas aulas de artes, suas pinturas eram cheias de detalhes e muito coloridas, o que por incentivo de alguns professores, levou o aluno a iniciar aulas de arte com os professores João Augusto e Sueli.
Com apoio dos pais, Maurílio e Simone, e do irmão Gustavo, o jovem artista continua a fazer as pinturas e aceita encomendas de diversas gravuras e imagens, tendo, em sua obra, grande ênfase na diversidade de cores, sua principal característica.
Já Thawane, ribeirão-pretana, é uma artista autodidata. Ela conta que é apaixonada por várias formas de arte, entre elas, pintura a óleo, aquarela, desenho a lápis e personalizações de roupas.
“Sempre gostei de desenhar, pois via a arte como uma forma de libertar meus sentimentos mais profundos”, contou a artista, que ficou entre os 5 finalistas do concurso “Pintando dinossauros” da marca Cavalera. O concurso, que foi realizado em 2017, contou com a participação de alunos de diversas escolas do Estado de São Paulo. “Desde então, não parei mais de produzir”, concluiu.
