Ninguém achou o Tesouro de Momo este ano

Ninguém achou o Tesouro de Momo este ano

Pela 18ª vez, ninguém levou o prêmio (de R$ 1 mil) oferecido pela 42ª Caça ao Tesouro de Momo. O Diretor de Cultura do município, José Paulo Orlando, acompanhou o historiador Romeu Antunes (autor do enigma) no desenterramento da peça que representava o Tesouro. Veja agora o enigma decifrado pelo autor:

O Enigma decifrado

Rua do felizardo é a Fortunado Lerco, uma das que limitam o Bosque Municipal. Outros limites são Rua Jornalista (gazeteiro) Antônio Carlos Morari, Av. José Dilermando Ribeiro (regato) e Rua João Pereira (árvore que dá peras e madeira boa pra se fazer tecla de piano). No cruzamento desta com a rua Alagoas, o asfalto acaba (caminho da roça).

Antes de tudo era preciso “desembaralhar” o texto. Como o prezado caçador deve ter nota-do, no trecho em prosa há certo descompasso no sentido, na passagem de uma linha para outra. As quatro linhas mais curtas terminam em rima. Elas deveriam ser extraídas e colocadas, na mesma ordem, abaixo do texto em prosa, e acima da estrofe final, também com rimas. E esses versos concluíram a charada: “Que o justo ponto da travessia lhe dê rumo e asilo”, que a esquina das ruas João Pereira e Alagoas orientasse os passos de quem buscava o Tesouro. “No horizonte que dali se vislumbra, brilha senha de ouro”, referência a números, escritos em amarelo em postes ali fincados. “No caminho da roça, onde pilares parecem fazer sentido”, três postes ali existentes. “Próximo ao anão da trindade se esconde o Tesouro”, ou seja, próximo ao pequeno, que parece anão, se comparado aos outros dois, era questão de colocar a mão na terra e faturar o prêmio.

A 42ª Caça ao Tesouro de Momo foi uma promoção da Prefeitura através do Departamento de Cultura e a Fundação Cultural. Apoio: Câmara Municipal.