Quase todas as cidades possuem, ou possuíram, uma rua do Comércio, e Santa Rosa não foi exceção. A tradição oral nos informa que existiu ali, no final do século XIX, uma pousada à disposição dos viajantes que passavam por aqui.
O professor José Dilermando Ribeiro (1909-1976), que podemos considerar o primeiro a se preocupar com a história do município, baseou-se na tradição oral para escrever muitas reportagens sobre o assunto. Em uma delas diz: “No meio do caminho entre Franca e Casa Branca havia o pouso de Sá Chica (ou da Lagoa)”.
Sá Chica era o apelido de Francisca de Paulo do Espírito Santo, a mulher de Feliciano Pinto de Carmo, um sitiante da época. O professor Dilermando, por valer-se de relatos orais, sempre escreveu que o nome desse homem era Francisco Feliciano da Silva, identificando a esposa dele, simplesmente, como Sá Chica Feliciano. Seu relato mais famoso refere-se à origem da santa que deu nome a cidade. Diversos jornais publicados nos anos 50, do século passado, trazem essas reportagens.
(Fonte: “Pedras Fundamentais de Santa Rosa de Viterbo”, livro do jornalista Romeu Antunes)