Sala de Situação da Dengue avalia o cenário epidemiológico e aprova as armadilhas no combate ao Aedes Aegypti

Membros da Sala de Situação da Dengue avaliam o cenário epidemiológico da doença no município e aprovam as armadilhas no combate ao mosquito Aedes aegypti 

A Sala de Situação de Dengue de Santa Rosa de Viterbo esteve reunida na semana passada para mais uma avaliação do cenário epidemiológico da doença no município. O encontro aconteceu no Centro Cultural com a presença do Diretor de Saúde, André Nader, a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Ana Maria da Silva, a Chefe do Setor de Atenção Básica da Saúde, Luciana Capelleti, Agentes de Combate à Endemias, Fiscal de Posturas e um representante da sociedade civil.

Além dos números e das ações de enfrentamento ao Aedes Aegypti realizadas no mês de abril, foram apresentados ainda os primeiros relatórios MI-Aedes e MI-Vírus da Ecovec, empresa que faz o monitoramento das armadilhas instaladas em toda a cidade e investiga os mosquitos capturados. As ações desenvolvidas, bem como as estratégias adotadas a partir dos dados fornecidos para conter o aumento da proliferação do Aedes aegypty, também foram demonstrados aos presentes.

“Como é tudo em tempo real as informações são muito rápidas, o que permite transparência e mais eficiência nos trabalhos planejados e executados pelo setor de Controle de Endemias. O programa junta as informações e gera diversos relatórios, onde a gente consegue definir o trabalho com muita rapidez” explicou Cristiane.

Os Relatórios Analíticos têm como objetivo identificar e acompanhar a infestação de mosquitos machos e fêmeas da espécie Aedes aegypti, e a circulação dos vírus da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, auxiliando os gestores de saúde na intensificação do combate às doenças. Os resultados apresentados são obtidos através de metodologias avançadas de biologia molecular que possibilitam a identificação da presença dos vírus.

No primeiro mês do monitoramento inteligente através das capturas, o laboratório da Empresa constatou a circulação do vírus tipo 1 da Dengue no município, com período de oscilação entre os níveis de risco satisfatório e de alerta.

Apesar de ser cedo para avaliar a eficácia da tecnologia contratada neste ano para auxiliar os agentes no combate à Dengue, pois o resultado com precisão só poderá ser obtido após um ano da implantação no município, o Diretor de Saúde, André Nader, destacou a importância da prevenção e o trabalho desenvolvido pelo Setor de Controle de Endemias.  “A gente tinha um risco muito grande de aumento de casos neste ano, tanto é que teve aumento de 50% no Brasil. Com os estudos apresentados trouxemos a tecnologia para trabalhar além do paliativo e colaborou. Para ter uma ideia tem cidade com menos habitantes do que a nossa que registrou mais de 1.000 casos positivos de Dengue. Atualmente estamos com 90, sendo 08 no mês de maio. Já no país e no Estado de São Paulo, houve um aumento de 30% no número de casos prováveis de Dengue. Até a semana epidemiológica 21 foram registados 174 óbitos em nosso Estado, de acordo com informações disponibilizadas no site do Ministério da Saúde. A equipe está de parabéns pelo trabalho em Santa Rosa” concluiu Nader.

Através dos dados disponibilizados o Setor de Controle à Endemias realizou bloqueios em locais de circulação do vírus, fez atividades nas áreas de maior incidência de mosquitos e executou ações de nebulização priorizando áreas infestadas em toda área urbana do município, lembrando que a ação de aplicação de veneno é a última alternativa quando existe circulação viral.

A equipe iniciou os trabalhos no dia 15 e finalizou no dia 26 de maio. A ação poderá ser retomada, caso necessário nos bairros mais críticos, lembrando que todas as orientações e estudos mostram que a eliminação dos criadouros tem excelentes resultados e devem ser priorizados com a colaboração da população.