Santa Rosa de Viterbo comemora seus 111 anos no próximo dia 4. Para relembrar fatos que marcaram sua história, a partir desta segunda-feira (30) vamos publicar trechos do livro “Pedras Fundamentais de Santa Rosa de Viterbo”, do jornalista Romeu Antunes. É uma viagem no tempo! Aproveite!
Uma cidade por acaso
A exemplo da maioria das cidades, Santa Rosa de Viterbo foi nascendo por acaso, sem nenhum planejamento. Por causa disso não tem uma pedra fundamental. Entretanto, é possível identificar fatos, objetos e pessoas que tenham marcado de forma relevante a história do lugar, e, em função disso, considera-los pedras fundamentais.
A pequena rua de dois quarteirões, onde está a garage da prefeitura é uma dessas pedras fundamentais. Ela foi batizada para homenagear Lindolpho Solano Pereira, um dos primeiros professores da Escola Estadual Teófilo Siqueira, no tempo em que esta se chamava Grupo Escolar de Santa Rosa.
Antes disso, ele foi Inspetor de Quarteirão quando Santa Rosa de Viterbo era apenas um arraial.
A rua Professor Solano Pereira é o que restou de uma antiga estrada, que ligava Cajuru à estação Cerrado da ferrovia Mogiana, cuja abertura se deve à influência de um fazendeiro chamado Francisco da Cunha Bueno Jr. (1862-1934).