A chegada dos italianos ao Brasil, no final do século XIX, coincidiu com o aparecimento da devoção por Santa Rosa de Viterbo em diversos pontos dos país. Essa é a explicação plausível para as coincidências que unem essa devoção à cidade de Niterói (RJ).
Lá existe o colégio Salesiano e um bairro com seu nome. Há uma Santa Rosa no Rio Grande do Sul e já houve uma também na Bahia (atual Guajeru), embora neste caso a imagem da padroeira parecesses ser Santa Rosa de Lima (peruana) ao invés da italiana.
A tradição oral diz que a Santa Rosa paulista aconteceu por acaso. Ela teria sido confundida com a Nossa Senhora Aparecida, graças à esperteza de um comerciante, mas a história que se conta é quase inacreditável. Os hábitos de Nossa Senhora Aparecida são em tudo diferentes dos de Santa Rosa de Viterbo que, por ser franciscana, vestia-se de marrom – cor da terra-, ao invés do azul de Aparecida. Além disso, Santa Rosa é branca e Aparecida, negra.
(Fonte: “Pedras Fundamentais de Santa Rosa de Viterbo”, livro do jornalista Romeu Antunes)